Ele voltou, o quadro mais preguiçoso dessa página, já que eu escrevo apenas metade dele. Sejam bem-vindes a mais um
Não Tenho Gato ☆ Perguntas
Como já foi apresentado no texto 20, onde importunamos Samuel Hynx, o quadro busca abordar pessoas da minha tl com perguntas rápidas, coisa que não atrapalhe muito a sua rotina. É esquema caderninho de perguntas mesmo, só que elas são pensadas para cada um que as responde. Nosso alvo da vez é:
Natália provavelmente é a primeira ilustradora que eu segui para acompanhar na Rede Maldita Ao Lado, em 1478. Foi com ela em minha timeline que eu percebi o quão agradável é ter artistas na sua rede que cotidianamente compartilham pedaços de seus repertórios artísticos com a gente como se fossemos pombos sendo alimentados com pão numa praça virtual. Pelo que eu vejo dela postando, ela gosta de Sonic, Boku no Hero Academia e cavalos.
1. Você responderá as perguntas em inglês, para o seu público internacional, ou em pt-br mesmo?
Natália: Em PT-BR mesmo, pau no ** dos gringo.
2. Qual parte da ilustração você menos gosta de fazer?
Natália: Eu detesto ter que blocar cor. Sabe quando você precisa colocar o amarelo onde vai ser amarelo, o rosa onde vai ser rosa? Eu odeio fazer isso. Normalmente, eu só jogo umas cores pra saber mais ou menos onde tudo vai e depois pinto por cima.
3. Você passou a sua adolescência pelas ruas de qual MMORPG/jogo online?
Natália: Grand Chase. Fiquei arrasada quando mudaram a segunda classe da Lire.
4. Se você fosse um homem cis hétero topzera team villa mix bora bill etc, como você diria que um outro homem é lindo sem que isso abalasse sua concepção de masculinidade?
Natália: “Onde você pensa que vai com essa cinturinha fina aí hein broder?” (eu acho que acrescentar um broder no final da frase deve dar uma disfarçada, né? Eu não seria um homem cis hétero topzera team villa mix bora bill muito convincente).
5. Um livro, uma série, um filme, uma música, uma planta e um brinde/promoção antiga da Coca-Cola
Natália:
Livro: House of Leaves
Série: Doctor Who
Filme: De Volta Para o Futuro (qualquer um deles)
Música: “Contact”, do Daft Punk
Planta: A costela-de-adão, porque o nome científico dela é Monstera deliciosa
Promoção antiga da Coca-Cola: os ursos de pelúcia das olímpiadas, até hoje eu tenho o de natação e o de hipismo (na verdade a Kiara tem; os dois estão sem nariz)
6. Se você fosse o Cebolinha, qual seria o seu plano infalível para roubar o Sansão da Mônica?
Natália: Eu acho que o segredo pra criar um plano infalível pla loubar o sansão daquela golducha e vilar o dono da lua é sempre criar um plano que vai falhar depois, porque a Mônica está para Cebolinha assim como Batman está para Coringa – eu acho que se o Cebolinha ganhasse mesmo, ele perderia a sua razão de viver depois. Eu criaria um plano extremamente complicado, envolvendo uma sensação extrema de FOMO na Mônica que faria ela abrir mão do Sansão por algo que faz mais sucesso no TicTac (O Tiktok deles, turma da Mônica sempre muda o nome das coisas, né), até ela perceber que essas coisas da moda são passageiras enquanto a companhia do Sansão é eterna, aí ela eventualmente ia atrás do Sansão de novo.
7. Como é o seu processo de criação?
Natália: Normalmente, as ideias que eu tenho para desenhos vêm num estalo e eu fico um tempo matutando a ideia na minha cabeça. Aí, quando vou produzir, eu costumo rascunhar o que quero desenhar em tamanho bem menor, pra ver como funciona a composição. Quando estou satisfeita com o planejamento, eu passo para um tamanho maior, adicionando os detalhes, cor, sombra etc.
8. Defina Sonic em uma palavra:
Natália: Veloz………..
9. Defina Geisy Arruda em duas palavras:
Natália: Ícone universitário.
10. Qual quarto você mais gostou do micro arco de apresentação de quartos de Boku no Hero?
Natália: Eu gosto muito do quarto do Tokoyami, mas eu não sei se é por causa do quarto em si (eu gosto que ele tem uma réplica da Master Sword) ou se é porque quando as meninas vão ver o quarto dele, ele se apóia na porta e fica forçando quando elas tentam empurrar ele pra fora. Acho uma coisa tão “adolescente besta” que me dá um quentinho no coração.
11. Diga uma compra que você se arrependeu muito de ter feito
Natália: Uma vez eu comprei uma bota que era linda, maravilhosa, ela cintilava meio furta-cor e tal. Só que eu nunca consegui usar porque o salto era muito alto e fino e eu sou graciosa que nem um elefante bêbado. Acabei dando pra minha prima de presente, nem sei se ela chegou a usar.
12. Qual avatar te dá uma aversão natural ou ativa um alerta para você nas redes sociais?
Natália: Aqueles avatares de estátua renascentista, é certeza que vai ser alguma opinião merda e preconceituosa disfarçada de discussão artística séria.
13. Qual trecho de letra da música brasileira visita a sua mente com frequência?
Natália: “Tudo que morre fica vivo na lembrança /Como é difícil viver, carregando um cemitério na cabeça” (Impossível, do Biquíni Cavadão).
14. Em qual parte você está no último games que você jogou?
Natália: Eu estou na área do esgoto do novo Prince of Persia. Lugar horrível, não recomendo (mas o jogo é bom demais).
15. Se você fosse no programa do Raul Gil, para quem você não tiraria o chapéu?
Natália: Eu não tiraria o chapéu pro Meltan que é o pokémon mais horroroso já inventado.
16. Você está parada e surge um cão do nada, se joga aos seus pés e efusivamente pede carinho na barriga PORÉM você está na Coreia do Norte, no Dia Que Não Pode Fazer Carinho Em Cachorro (segundo afirma o portal Radio Free Asia - Washington, D.C.), com oficiais do governo próximos. O que você faz?
Natália: Vocês nunca mais ouviriam falar de mim.
17. O que faz você se emocionar?
Natália: Eu fico muito emocionada com histórias que envolvem a fidelidade entre irmãos, tipo Fullmetal Alchemist ou Gravity Falls, sabe? Eu acho que existe uma camaradagem entre irmãos que é muito forte independente de quão boa a relação entre eles é, e me pega muito quando isso é retratado em histórias.
18. Natalia (*olhar sério do Antonio Abujamra*), o que é a vida?
Natália: A vida é uma caixinha de pendências (um cara que trabalhava comigo no estágio falava isso direto e eu nunca esqueci).
19. Qual pergunta eu não fiz que você gostaria que eu tivesse feito?
Natália: Eu to chateadíssima que você não me perguntou qual a minha comida que diminui a expectativa de vida do ser humano favorita (é miojo).
20. Deixe um recado para quem está lendo
Natália: Lutem pelas coisas que fazem a nossa existência valer a pena: arte, comunidade, comidas gostosas, dormir embaixo das cobertas em noite de chuva, fazer carinho em bichinhos fofinhos, o resto a gente se vira.
Redes da Natália:
🐶 Chegamos aos mais de 100 inscritos na newsletter. São 101, para ser mais preciso. Vocês são meus 101 dálmatas. Nunca lembro se eram 101 dogs contando os pais ou eram 101 filhotes + os dois cães adultos, totalizando 103 dálmatas. Eu não assisti o filme animado dos anos 60 ou o live action da Glenn Close, mas adorava o desenho seriado que passava na TV. Tinha um conceito interessante que era a “brigada do latido”, que consistia numa espécie de código Morse dos cães através dos latidos que se espalhavam pela vizinhança, por todos os cães de todas as casas. Uma mensagem vai passando de cão em cão e atravessa quilômetros. Outra coisa que eu adorava no desenho era o rival do cãozinho protagonista, Tripé, o cão sem uma das patinhas que era muito atleta. A “galinha” que preferia ser um dálmata macho era interessante também. Uma referência trans que a gente só pega depois de adulto.
📸[Imagem da semana]:
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